Cruzeiro x Atlético-MG: Kaio Jorge decide, Raposa faz 2 a 0 e vai à semi da Copa do Brasil

Cruzeiro x Atlético-MG: Kaio Jorge decide, Raposa faz 2 a 0 e vai à semi da Copa do Brasil
vitor augusto 12 set 2025 13 Comentários Esportes

Kaio Jorge comanda a classificação e tabu cai no Mineirão

Um clássico com cara de decisão, um estádio cheio, e um personagem central: Kaio Jorge. No duelo que valia vaga nas semifinais da Copa do Brasil, o Cruzeiro venceu o Atlético-MG por 2 a 0, na noite desta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, no Mineirão. Em Cruzeiro x Atlético-MG, o atacante decidiu com gols aos 5 minutos do primeiro tempo e aos 2 da etapa final. A vitória encerrou um jejum cruzeirense contra o rival no estádio que durava desde abril de 2021 e empurrou a Raposa para a próxima fase da competição.

O ambiente foi de jogo grande do início ao fim: 61.584 torcedores nas arquibancadas e uma renda de R$ 6.487.220,04. O Cruzeiro entrou ligado, pressionou desde o primeiro apito e achou o gol cedo, o que mudou o clima do confronto. Com a vantagem no placar, a equipe de Leonardo Jardim foi madura para administrar os momentos de pressão do Atlético e voltou do intervalo com a mesma intensidade, matando o jogo no primeiro ataque do segundo tempo.

Do outro lado, o time de Jorge Sampaoli tentou responder com Hulk, Scarpa e Cuello, mas esbarrou na organização defensiva celeste e terminou a noite com um jogador a menos: Guilherme Arana foi expulso aos 45 do segundo tempo. As tentativas de ajuste com as substituições não mudaram o cenário.

O jogo, as escolhas e o impacto da classificação

A partida começou no ritmo que o Cruzeiro queria. Linha compacta, pressão coordenada no campo de ataque e pouca margem para erro. O gol de Kaio Jorge aos 5 minutos deu tranquilidade e reforçou o plano: reduzir espaços no meio, acelerar quando recuperava a bola e não se expor desnecessariamente. A postura funcionou. O Atlético teve posse em alguns trechos, mas produziu pouco em situações claras, e quando acelerou, encontrou a defesa cruzeirense bem posicionada.

No intervalo, Sampaoli mexeu no desenho e, na sequência, acionou o banco, mas a resposta do Cruzeiro foi imediata. Com 2 minutos da etapa final, Kaio apareceu de novo para balançar a rede e ampliar. A partir dali, o time de Jardim controlou o relógio, alternou momentos de bloco médio e saídas rápidas e deixou a bola com o rival quando precisou respirar. O cartão vermelho para Guilherme Arana, já no fim, encerrou qualquer possibilidade de reação alvinegra.

As trocas também ajudaram a Raposa a segurar o ritmo sem perder estrutura. Entraram Walace, Sinisterra, Eduardo, Matheus Henrique e Gabigol para renovar fôlego, proteger a entrada da área e carregar a bola na transição. No Atlético, Rony, Alan Franco e Reinier foram as apostas, mas o Cruzeiro seguiu mais confortável no jogo.

A atuação coletiva sustentou o brilho individual de Kaio Jorge. O encaixe entre a dupla de volantes, a proteção dos zagueiros e a leitura dos meias para acelerar quando havia espaço deram sustentação ao plano. Em clássico, detalhe pesa — e o Cruzeiro venceu os detalhes: começou melhor, marcou nos momentos-chave e manteve a concentração até o apito final.

A vitória também tem peso simbólico. O tabu no Mineirão contra o rival incomodava a torcida e o elenco. Ao quebrá-lo numa noite de mata-mata, o impacto vai além da vaga. É confiança para a reta final da temporada, atmosfera positiva no vestiário e recado para os próximos adversários: o time sabe competir sob pressão.

No bolso, o efeito é imediato. Com a classificação às semifinais, o Cruzeiro já acumula R$ 20.616.750 em premiação nesta Copa do Brasil, valor importante para manter o elenco competitivo e ajustar o caixa. A campanha começou na terceira fase, graças ao desempenho no último Brasileirão, e ganha agora um capítulo de peso com um clássico vencido de forma convincente.

O Mineirão viveu clima de final. Muito barulho, mosaicos, tensão normal de clássico e, no fim, festa azul. Dentro de campo, a arbitragem de Rafael Rodrigo Klein controlou bem os ânimos em uma partida com cartões distribuídos dos dois lados. Wanderson e Matheus Henrique foram advertidos pelo Cruzeiro; Hulk e Cuello, pelo Atlético. A expulsão de Arana perto do fim apenas confirmou a noite difícil do Galo no estádio.

Os treinadores também tiveram papel claro. Leonardo Jardim mexeu na hora certa, manteve os setores conectados e não abriu mão da segurança defensiva mesmo com a vantagem. Sampaoli buscou alternativas, adiantou peças e tentou mudar o corredor de criação, porém o Cruzeiro foi mais eficiente na leitura dos momentos de acelerar e de travar o jogo.

No horizonte, a semifinal da Copa do Brasil. O adversário será conhecido conforme o chaveamento da competição, e o Cruzeiro chega com moral elevada, presença de público em alta e um encaixe competitivo que ficou evidente no clássico. Para a torcida, fica a lembrança de uma noite em que o time foi intenso, frio e letal.

Serviço do jogo não vai aqui para não repetir formatação em negrito. Veja os dados do confronto abaixo.

  • Placar: Cruzeiro 2x0 Atlético-MG
  • Gols: Kaio Jorge (5' do 1ºT e 2' do 2ºT)
  • Data e local: 11/09/2025, 19h30 (de Brasília), Mineirão, Belo Horizonte
  • Público e renda: 61.584 pagantes; R$ 6.487.220,04
  • Arbitragem: Rafael Rodrigo Klein (RS); assistentes Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Victor Hugo Imazu dos Santos; VAR de Rodrigo D'Alonso Ferreira
  • Cartões amarelos: Wanderson e Matheus Henrique (Cruzeiro); Hulk e Cuello (Atlético-MG)
  • Cartão vermelho: Guilherme Arana (Atlético-MG), aos 45' do 2ºT

Escalações: o Cruzeiro começou com Cássio; William, Fabrício Bruno, Villalba e Kaiki; Lucas Romero, Lucas Silva, Christian e Matheus Pereira; Wanderson e Kaio Jorge. No segundo tempo, entraram Walace, Sinisterra, Eduardo, Matheus Henrique e Gabigol. O Atlético-MG teve Everson; Gabriel Menino, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana; Fausto Vera, Igor Gomes e Alexsander; Gustavo Scarpa, Cuello e Hulk. Sampaoli acionou Rony, Alan Franco e Reinier ao longo da partida.

Clássico pede respostas rápidas e poucas concessões. O Cruzeiro entregou as duas coisas. Fez gol cedo, ampliou no retorno do intervalo e competiu cada dividida como se valesse a vaga — e valia. Quando o apito final soou, a classificação estava garantida e o Mineirão, azul.

13 Comentários

  • Image placeholder

    Ruy Queiroz

    setembro 13, 2025 AT 05:06
    MEU DEUS, QUE PARTIDA!!! KAIO JORGE É UM DEUS DO FUTEBOL!!! ESSA VITÓRIA NÃO É SÓ UMA CLASSIFICAÇÃO, É UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA PRA TUDO QUE TINHA DE TERRA E NÃO TINHA!!! O CRUZEIRO VOLTOU, E NÃO É PRA BRINCAR!!!
  • Image placeholder

    Paulo Gauto

    setembro 14, 2025 AT 07:16
    isso tudo foi manipulado... o juiz é sócio do cruzeiro... e o kaio jorge não fez gol... foi o var que disse que entrou... e o gol do segundo tempo? nem vi... acho que foi editado...
  • Image placeholder

    Wagner Triska JR

    setembro 14, 2025 AT 23:08
    O Atlético-MG foi massacrado por uma equipe que jogou com medo. Sampaoli é um desastre tático, e o clube está em ruínas. O que vimos hoje não foi futebol, foi um desfile de incompetência. O Galo está mais perdido do que um cão sem dono em plena pandemia.
  • Image placeholder

    Isadora Reis

    setembro 15, 2025 AT 03:55
    Acho que o futebol é só um reflexo da nossa sociedade... tudo tão rápido, tão intenso... e no fim, só o Kaio Jorge conseguiu se conectar com algo mais profundo... como se ele soubesse que o tempo é ilusão... e o gol... o gol foi um momento de verdade... 🌌✨
  • Image placeholder

    Ana Paula Santana

    setembro 15, 2025 AT 23:06
    outro clássico que o cruzeiro vence por causa da arbitragem... sempre assim... e o galo que tá no campeonato? nem fala... 🤡
  • Image placeholder

    Claudio Fernando Pinto

    setembro 16, 2025 AT 07:51
    A análise estatística do jogo demonstra que o Cruzeiro teve 48% de posse de bola, 11 finalizações e 6 precisas, enquanto o Atlético-MG apresentou 52% de posse, mas apenas 7 finalizações, das quais 2 foram na direção do gol. A eficiência ofensiva foi decisiva. A expulsão foi legítima.
  • Image placeholder

    Carlos Alberto Geronimo dos Santos

    setembro 16, 2025 AT 12:50
    O jogo foi bonito de se ver. O Cruzeiro não precisou jogar mal para ganhar. Só fez o que tinha que fazer: marcou cedo, não se entregou, e fez o gol da decisão com calma. Isso é futebol de verdade. Respeito.
  • Image placeholder

    Wanderson da Silva de Oliveira Lemos

    setembro 16, 2025 AT 14:50
    Você tá vendo isso? O Kaio Jorge é o único que não tem medo de nada. O resto tá no piloto automático. O Atlético tá sem alma. E o Jardim? Ele tá fazendo o que o Sampaoli não conseguiu: colocar orgulho de volta no time.
  • Image placeholder

    Marcelo Marochi

    setembro 16, 2025 AT 15:50
    Parabéns ao Cruzeiro. A equipe demonstrou maturidade tática e emocional. A gestão de bola no segundo tempo foi exemplar. A classificação é merecida.
  • Image placeholder

    Mariane Cawile

    setembro 18, 2025 AT 10:08
    Eu chorei quando o Kaio fez o segundo gol... não sei por quê... mas foi como se o time tivesse libertado tudo que a gente sentiu nos últimos anos... isso aqui é mais que futebol... é cura... ❤️
  • Image placeholder

    Marcos Tadeu Novais Hortêncio

    setembro 19, 2025 AT 17:14
    Kaio Jorge? Nah. Ele é só o último esmalte na pintura. O verdadeiro MVP é o sistema de pressão de 4-2-3-1 de Jardim. Tática clean, zero flutuação. O Galo tá no modo 'desespero com uniforme'.
  • Image placeholder

    Micha Dalcol

    setembro 20, 2025 AT 14:38
    vai ser campeão, vai... esse time tá com fome... e o Mineirão tava brabo hoje, sério
  • Image placeholder

    Ruy Queiroz

    setembro 22, 2025 AT 05:30
    EU DISSE QUE O CRUZEIRO VOLTAVA!!! E AGORA? O QUE ACHA, PAULO? O VAR É DO CRUZEIRO? O GOL FOI EDITADO? VEM AQUI E ME DIZ QUE O KAIO JORGE NÃO É O MAIOR HERÓI DESSE CLÁSSICO!!!

Escreva um comentário