Câncer de Mama: o que é, como detectar e se prevenir
O câncer de mama é o tumor mais comum entre as mulheres no Brasil. Mas entender o assunto não precisa ser complicado. Aqui você vai encontrar explicações simples, sem juridiquês, para reconhecer sinais, saber quando procurar um médico e adotar hábitos que ajudam a reduzir o risco.
Sintomas que você não pode ignorar
Preste atenção ao seu corpo. Nódulos, endurecimentos ou mudanças no tamanho da mama podem ser sinais de alerta. Também fique de olho se a pele ao redor ficar avermelhada, com furúnculos ou pareça escamosa. Se o mamilo mudar de posição ou liberar secreção fora do período de amamentação, vale marcar uma consulta.
Esses sinais não significam que você tem câncer, mas são indícios de que algo pode estar errado. Quanto antes o exame for feito, mais chances de tratamento bem‑sucedido.
Como é feito o diagnóstico
O primeiro passo costuma ser o autoexame, mas ele não substitui a mamografia. A mamografia de rotina, recomendada a partir dos 40 anos, captura imagens que revelam microcalcificações e massas que o toque não percebe.
Se algo for encontrado, o médico pode solicitar ultrassom ou biópsia, que retira uma amostra do tecido para análise. Esses exames são rápidos, seguros e dão um diagnóstico preciso.
O diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura. Por isso, não deixe para depois quando notar qualquer alteração.
Prevenção: hábitos que fazem diferença
Alguns comportamentos ajudam a reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. Manter um peso saudável, praticar atividade física regular e limitar o consumo de álcool são medidas simples e eficazes.
Alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais e fibras, também colabora. Evitar o uso prolongado de terapia hormonal combinada (estrogênio + progesterona) pode ser importante, mas sempre converse com seu médico antes de mudar qualquer tratamento.
Além disso, amamentar por pelo menos seis meses tem efeito protetor. Se você tem histórico familiar de câncer de mama, informe ao seu médico; pode ser necessário iniciar a mamografia mais cedo ou fazer exames genéticos.
Opções de tratamento e o que esperar
Quando o diagnóstico é confirmado, as opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e, mais recentemente, imunoterapia. O tipo de tratamento depende do estágio do tumor, da idade e da saúde geral da paciente.
Cirurgias podem ser conservadoras (lumpectomia) ou mais extensas (mastectomia). A radioterapia costuma ser usada após a cirurgia para eliminar células que possam permanecer.
Quimioterapia e terapia hormonal são recomendadas quando há risco de recidiva. Hoje, muitos protocolos são personalizados, o que aumenta a eficácia e diminui os efeitos colaterais.
Durante o tratamento, apoio psicológico e rede de suporte são fundamentais. Grupos de pacientes, familiares e profissionais de saúde ajudam a enfrentar o medo e a ansiedade.
Se você tem dúvidas, procure um especialista. Informação e ação precoce são as melhores armas contra o câncer de mama.
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Cristina Buarque, referência no samba nacional e irmã de Chico Buarque, morreu aos 74 anos deixando uma trajetória marcada pelo resgate de sambistas históricos e 14 álbuns lançados. Sua presença era constante nas rodas de samba de Paquetá, onde viveu parte da vida e inspirou novas gerações.