Um duelo que pode mudar rumos: LDU investe em força máxima para encarar o Flamengo
Pouca gente imaginava que o Grupo C da Libertadores fosse pegar fogo dessa forma logo na reta final da fase de grupos. Mas é isso o que vai acontecer no dia 15 de maio, quando LDU Quito e Flamengo entram em campo no Equador praticamente empatados em pontos — e com cada detalhe fazendo diferença para garantir vaga nas oitavas.
Longe de especulações, a LDU já deixou claro que não vai segurar ninguém e pretende ir com o que tem de melhor. O técnico não fez mistério e sinalizou um 4-2-3-1 bem definido, apostando na criação aberta pelas laterais e numa defesa postada para travar os contra-ataques rápidos do rubro-negro carioca.
Detalhes da provável escalação e o xadrez tático
A linha de frente promete incomodar os brasileiros. Alexander Alvarado será o homem de referência no ataque, enquanto Juan Quinónez e Jordy Deza ocupam as pontas, prontos para puxar marcação e abrir espaços. No meio, Carlos Gruezo aparece como cérebro da equipe, ajudando tanto na saída quanto no apoio à defesa. Carlos Menendez, outro nome confirmado, dá sustentação ao setor e participa da transição.
Na defesa, Gonzalo Minda comanda a zaga, ladeado por Moisés Cornejo e Richard Alzugaray, reforçando a parede defensiva diante de um dos ataques mais qualificados da América do Sul. Isso sem esquecer do goleiro Adrián Valle, agora titular absoluto e referência embaixo das traves.
O banco reserva traz opções para mudar o jogo se preciso. Matheus Cunha e Everton, de origem ofensiva, estão cotados para entrar caso o resultado peça mais agressividade ou segure a pressão adversária nos minutos finais.
O tom no vestiário da LDU é de decisão máxima. Qualquer ponto pode ser o diferencial para deixar o Flamengo para trás, visto que a diferença de gols hoje é justamente o fator que separa as duas equipes. Qualquer deslize pode custar a vaga. O técnico sabe disso e aposta em intensidade do começo ao fim, puxando os jogadores mais experientes para manter o ritmo alto e evitar surpresas, principalmente nos minutos finais, que costumam ser dramáticos nesses confrontos diretos.
A questão principal é: até onde a solidez do esquema tático da LDU pode segurar o ímpeto flamenguista? Quem acompanha a trajetória equatoriana sabe que o time gosta de impor ritmo no começo e apostar na força física na altitude. Mas, do outro lado, o Flamengo chega pressionado pelo favoritismo e precisa de gols para evitar drama na rodada decisiva.
É esse equilíbrio instável que coloca ingredientes explosivos no duelo chamado de “jogo do ano” em Quito. Para quem gosta de futebol de verdade, emoção não vai faltar — e cada lance pode valer uma temporada inteira.
