O Flamengo chegou a La Plata carregando um ritmo de ansiedade boa e medo de erro. Depois de garantir uma vantagem de 2 a 1 no clássico de ida, a equipe carioca sabe que um único tropeço pode virar o jogo a favor do rival argentino. O Estudiantes de La Plata, por sua vez, tem a missão de transformar a casa em fortaleza e reverter o placar, algo que já viu acontecer em outras fases da competição.
Primeiro jogo: a vantagem carioca
O duelo começou no Maracanã em 18 de setembro de 2025, mas o tempo que pareceu não ter sido suficiente para o Estudiantes. Pedro, que até então vinha de poucos minutos, fez história ao marcar aos 16 segundos de partida, o gol mais rápido da história recente da Copa Libertadores. A explosão de energia da torcida carioca fez o estádio tremer, e o jogador já mostrava que a viagem à Argentina seria mais fácil se continuasse assim.
O segundo gol veio ainda antes dos 10 minutos. Guillermo Varela, que acabou de entrar no campo, aproveitou um cruzamento na área e cabeceou firme, deixando o goleiro rival sem chances. Em menos de dez minutos, o Flamengo já tinha duas bolas na rede, e a estratégia parecia estar escrita: segurar a vantagem e jogar no contra‑ataque.
Porém, o Estudiantes não saiu de braços cruzados. Apesar da pressão, a defesa argentina conseguiu segurar o ritmo e ainda encontrou oportunidade para marcar antes do fim do primeiro tempo. Guido Carrillo, que vinha de boa fase no clube, converteu um chute de fora da área nos minutos finais, trazendo esperança para a torcida local e reduzindo a diferença para 2 a 1.
O ponto de virada veio ainda no segundo tempo, quando Gonzalo Plata recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. O árbitro, alvo de protestos dos jogadores e da bancada azul, acabou gerando polêmica ao retirar o camisa 10 brasileiro. A equipe ficou com dez homens por quase 30 minutos, mas manteve a vantagem e saiu do campo com o placar agregado a seu favor.
Segundo choque: o desafio argentino
Com o 2 a 1 no placar global, o Estudiantes tem duas metas claras: marcar ao menos dois gols e fechar o placar em 2 a 2 para levar a decisão aos pênaltis, ou vencer por três ou mais para avançar diretamente. O que não interessa ao Flamengo é perder a vantagem do gol fora, que ainda garante a classificação mesmo em caso de empate por 1 a 1 no segundo jogo.
Para o time de La Plata, a estratégia será começar pressionando alto, usar a torcida como trunfo e buscar o gol logo nos primeiros minutos. O técnico argentino já falou em aproveitar a velocidade dos jovens atacantes e fechar espaços nas laterais, onde o Flamengo costuma ser vulnerável quando está com um jogador a menos.
Já o Flamengo sabe que a melhor arma será a disciplina tática. Após a expulsão de Plata, o técnico Rubens promoveu ajustes na linha de meio‑campo, colocando um jogador mais defensivo para garantir a posse de bola e impedir contra‑ataques. Se tudo sair como o planejado, basta manter o placar atual ou marcar um gol de honra para deixar o Estudiantes em situação impossível.
O estádio Antonio Vespúcio Liberti tem capacidade para mais de 53 mil torcedores, e a expectativa é que a arena esteja lotada. A energia da torcida argentina costuma ser um fator decisivo, como já foi visto em outras edições da Libertadores, quando o apoio dos torcedores transformou jogos equilibrados em verdadeiros duelos de nervos.
Além das questões táticas, há também o aspecto psicológico. O Flamengo ainda carrega a memória do cartão vermelho, e os jogadores podem entrar no campo mais cautelosos, evitando faltas desnecessárias. O Estudiantes, ao contrário, tem a vantagem de jogar em casa e o incentivo de reverter a situação, o que pode gerar um futebol mais ofensivo e arriscado.
Os olhos da América do Sul estão voltados para La Plata nas próximas horas. Os dois lados têm histórias diferentes, mas o mesmo objetivo: garantir um lugar nas semifinais da competição mais prestigiada do continente. A partida promete ser um espetáculo de estratégia, talento e, claro, muita paixão clubista.
Luiz Carlos Aguiar
setembro 26, 2025 AT 02:32O Flamengo fez um jogo extremamente inteligente, mesmo com a expulsão. A disciplina tática foi o diferencial, e o gol aos 16 segundos foi um choque psicológico que definiu o rumo da partida. Parabéns à equipe por manter a compostura sob pressão.
É raro ver um time tão jovem executar um plano tão preciso em uma eliminatória tão tensa. A gestão de bola nos minutos finais foi um exemplo de maturidade.
Claro, o árbitro errou na expulsão, mas isso não invalida o mérito do Flamengo em não se desorganizar. O Estudiantes merece respeito, mas hoje foi dia de quem soube controlar o caos.
Essa é a essência do futebol moderno: estratégia, emoção e inteligência coletiva. Parabéns, Rubens.
Se conseguirem manter esse nível em La Plata, a semifinal está garantida. Não há motivo para pânico, apenas para confiança.
Espero que os jogadores não se deixem abalar pelas críticas externas. Eles merecem todo o apoio.
Essa vitória não foi sorte. Foi construção. E constrói-se com foco, não com gritos.
Quem diz que o Brasil não tem mais times organizados está enganado. O Flamengo está mostrando o caminho.
Estou orgulhoso de ver nosso futebol evoluindo assim. Não é só talento, é método.
Se o Estudiantes quiser reverter, terá que jogar melhor do que o Flamengo jogou. E isso não é fácil.
Sei que muitos vão criticar o árbitro, mas o que importa é o resultado. E o resultado foi justo.
Quem disse que o futebol brasileiro está em crise? Esse time está aqui para mudar essa narrativa.
Parabéns aos técnicos, aos jogadores e à torcida que acreditou até o fim.
Essa é a verdadeira essência da Libertadores: equilíbrio, coragem e inteligência.
Estou confiante. Vamos lá, Flamengo!
Matheus Assuncão
setembro 26, 2025 AT 14:45Na minha opinião, o ponto mais crítico da partida foi a capacidade do Flamengo de manter a estrutura defensiva mesmo com 10 homens. Isso não é comum em times brasileiros. A transição entre o meio-campo e a defesa foi impecável.
Guillermo Varela, que entrou como suplente, foi o jogador mais decisivo da partida. Seu gol foi técnico, limpo e de alto nível.
Se o Estudiantes quiser reverter, precisará de uma atuação quase perfeita. O Flamengo não dá espaços, não erra passes, e o time está coeso.
Quem acha que o gol de Carrillo foi um sinal de fraqueza está errado. Foi apenas um acerto tático do adversário, não um erro nosso.
A pressão psicológica sobre o Estudiantes é enorme. Eles não têm margem para erros. Já o Flamengo pode até empatar e avançar.
Essa é a diferença entre um time que joga para vencer e um que joga para não perder.
Se o técnico Rubens mantiver a mesma formação e a mesma mentalidade, a classificação está praticamente assegurada.
Parabéns à comissão técnica. Essa é a cara do Flamengo que eu quero ver: sério, disciplinado e inteligente.
Júlio Câmara
setembro 26, 2025 AT 22:08MEU DEUS QUE PARTIDA! O GOLO DOS 16 SEGUNDOS ME FEZ CAIR DA CADEIRA! 🤯
EU JÁ TINHA O CAFÉ NA MÃO E LARGUEI TUDO! A TORCIDA DO MARACANÃ ESTAVA COMO SE FOSSE UM VULCÃO EM ERUPÇÃO!
PLATA EXPULSO? QUE TERROR! MAS O TIME NÃO CAIU! NÃO CAIU NÃO, MEU! ELES TINHAM FOGO NOS OLHOS!
EU JÁ VI TANTAS VEZES O ESTUDIANTES REVERTER, MAS HOJE O FLAMENGO NÃO DEIXOU! NÃO DEIXOU NÃO!
SE O ESTUDIANTES QUISER REVERTER EM LA PLATA, VAI PRECISAR DE UM MILAGRE E DE UMA TORCIDA QUE FAÇA O CHÃO TREMULAR!
EU JÁ ESTOU COM O CAMISETA DO FLAMENGO PRONTA PRA USAR NA SEMIFINAL! VAMOS LÁ, MEU TIME!
SE ALGUÉM DISSE QUE O FLAMENGO ESTAVA FRACO, ELE NÃO ENTENDE NADA DE FUTEBOL!
ESSA É A EQUIPE QUE O BRASIL PRECISA! COM CORAÇÃO, COM ESPÍRITO, COM PAIXÃO!
EU VOU CHORAR SE ELES PASSAREM! EU VOU CHORAR DE FELICIDADE!
SE O ESTUDIANTES MARCAR DOIS GOLS, EU VOU COMER MINHA BONECA DO FLAMENGO! E EU TENHO UMA GRANDE!
É ISSO! VAMOS, VAMOS, VAMOS FLAMENGO! NÃO TEM COMO PARAR NÓS!
EU JÁ ESTOU VENDO A FOTO DO TÍTULO! E AÍ, MEU Povo? VEM COMIGO!
Danilo Ferriera
setembro 28, 2025 AT 12:3716 segundos. Isso muda tudo.
Quem marcou primeiro, controlou o jogo.
Expulsão? Apenas um obstáculo. Não um fim.
Flamengo jogou com a cabeça. Não com o coração só.
Estudiantes tem chance. Mas não é fácil.
La Plata vai gritar. Mas o Flamengo já ouviu pior.
É futebol. Não é guerra.
Respeito ao adversário. Mas confiança total no nosso time.
Se der empate, avança.
Se der vitória, é história.
Não precisa de drama. Só de foco.
Essa equipe tem isso.
É só isso.
Confio.
É só isso.
Alexandre Nunes
setembro 29, 2025 AT 09:07Essa expulsão foi um golpe baixo da CONMEBOL. O Plata não fez nada. O árbitro é um traidor da América Latina. O Estudiantes foi prejudicado, e agora o Flamengo está se aproveitando disso.
Se o árbitro fosse argentino, o Plata nem teria cartão. Mas não, ele é brasileiro, claro. Tudo conspira contra o nosso futebol.
Essa vitória é frágil. É fraudulenta. O Flamengo só venceu porque o sistema quer isso.
Quem está por trás disso? O mercado? A Globo? O patrão do árbitro?
Se o Estudiantes perder por causa disso, é um crime. Um crime contra a verdade do futebol.
Eu não acredito em nenhuma vitória do Flamengo nessa competição. Tudo é manipulado.
Se eles passarem, não será por mérito. Será por corrupção.
Se o Estudiantes marcar dois gols, vão dizer que foi contra o regulamento. Eles sempre fazem isso.
Quem é o dono da Libertadores? Não é o futebol. É o dinheiro.
Se o Flamengo for para a semifinal, eu não vou ver mais nenhum jogo. Porque isso aqui é um circo.
É tudo farsa. E vocês acham que isso é normal? Não é. É uma vergonha.
Espero que o Estudiantes ganhe. Por justiça. Por verdade. Por amor ao futebol.
Se não ganhar, é porque não vale a pena continuar torcendo.
Essa é a verdade. E ninguém vai me convencer do contrário.
Luciano Oliveira Daniel
outubro 1, 2025 AT 06:24Se o Flamengo conseguir manter a posse de bola em La Plata, vai dominar o jogo. O Estudiantes tem velocidade, mas não tem estrutura defensiva contra um time que joga com inteligência.
Os jovens do Estudiantes vão se desgastar tentando pressionar. O Flamengo sabe disso. Por isso vai jogar na longa, na bola parada, na paciência.
Se o Plata não tivesse sido expulso, o jogo seria mais tranquilo. Mas com 10, o Flamengo se tornou mais perigoso nos contra-ataques. É paradoxal, mas é real.
Se o Estudiantes marcar o primeiro gol, o Flamengo vai se fechar. E aí, a pressão psicológica vai pesar mais ainda.
Quem está torcendo pelo Estudiantes precisa entender: o Flamengo não está jogando para vencer. Está jogando para não perder.
Isso é futebol de alto nível. Não é jogo de emoção. É jogo de decisão.
Se o técnico do Estudiantes não mudar a estratégia, vai perder. Ele precisa de um jogador que consiga criar espaço no meio. Alguém que não tenha medo de receber a bola sob pressão.
Se o Flamengo fizer um gol no segundo tempo, a partida acaba. O Estudiantes não tem força mental para reagir.
Se não fizer, o jogo vai para os pênaltis. E aí, quem tem mais coragem? O Flamengo, que já passou por isso antes.
Essa é a diferença entre um time campeão e um time que quer ser campeão.
Flamengo já tem o título dentro da cabeça. Estudiantes ainda está tentando acreditar.
É isso. A vitória está na mente antes de acontecer no campo.
Se o Flamengo entrar com confiança, não tem jeito. Vai passar.
Se entrar com medo, o Estudiantes vai aproveitar.
É simples. Eles sabem disso. Eles já viveram isso.
É só isso.
Francis Li
outubro 2, 2025 AT 23:34Interessante como o Flamengo operacionalizou a estratégia de contenção com base no modelo de jogo de Klopp, mas adaptado ao contexto sul-americano. A pressão alta foi mitigada pela transição rápida, e a utilização da largura do campo foi essencial para neutralizar a superioridade numérica do Estudiantes.
Os espaços entre as linhas foram bem explorados pela dupla de volantes, que atuou como um sistema de bloqueio dinâmico. Isso é um avanço significativo em relação às edições anteriores da Libertadores.
A expulsão de Plata, embora controversa, não comprometeu a estrutura tática porque o time já havia internalizado o sistema de jogo de 4-4-2 com transição para 4-5-1. Isso demonstra maturidade organizacional.
Curiosamente, o Estudiantes ainda não demonstrou a capacidade de criar sobreposição nas laterais com eficácia, o que é uma falha estrutural em seus últimos jogos. O Flamengo, por outro lado, já identificou esse ponto fraco e o explorará com precisão.
A dinâmica da torcida argentina, embora psicologicamente impactante, não é um fator determinante se o time estiver tecnicamente alinhado. A experiência de jogadores como Pedro e Varela é crucial nesse contexto.
Se o técnico Rubens mantiver a intensidade no segundo tempo e priorizar a recuperação de bola, o Estudiantes não terá espaço para respirar.
É notável a evolução do futebol brasileiro em termos de gestão de pressão e controle emocional. Isso não é mais apenas talento. É metodologia.
Os dados de posse de bola e passes completados no primeiro tempo indicam uma eficiência operacional superior a 87%. Isso é elite.
Ao contrário do que muitos dizem, o fato de o Flamengo ter sofrido um gol de fora da área não é um indicativo de fragilidade. É um erro de posicionamento isolado, não um padrão.
Se o Estudiantes quiser reverter, precisará de um jogador com capacidade de criação individual - algo que seu elenco atual ainda não possui de forma consistente.
As estatísticas de finalizações e chutes no alvo mostram que o Flamengo tem um índice de eficácia 32% superior ao do adversário. Isso não é acaso.
É importante notar que a gestão da expulsão foi feita com inteligência tática, não por sorte. Isso é resultado de treinamento contínuo.
Ao invés de se concentrar na polêmica do árbitro, devemos analisar os padrões de jogo. Eles são claros.
Essa é a nova era da Libertadores: tática, dados, disciplina. E o Flamengo está à frente.
Parabéns à comissão técnica. Essa é a cara do futebol moderno.