Na noite de sábado, 20 de setembro de 2025, Avaí e Ferroviária-SP se encontraram no Estádio Dr. Aderbal Ramos da Silva, popularmente conhecido como Ressacada, em Florianópolis, e concluíram a partida com um empate 2 a 2. O duelo fez parte da 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B 2025Estádio Dr. Aderbal Ramos da Silva, que tem sido marcada por uma tabela ainda muito aberta.
Contexto da classificação antes do confronto
Com 37 pontos, o Avaí ocupa a décima posição, a três pontos da zona de classificação ao G-4. A equipe tem um histórico de 9 vitórias, 10 empates e 8 derrotas, números que deixam o torcedor em clima de expectativa cautelosa. Do outro lado, a Ferroviária-SP somava 32 pontos, situando-se na 15ª colocação, ainda distante da zona de queda mas sem garantias de avançar.
Ambos os clubes entravam em campo procurando consolidar suas pretensões: o primeiro almejando o acesso, o segundo tentando afastar o risco de rebaixamento.
Desenvolvimento da partida: gols, oportunidades e ritmo
O primeiro ataque perigoso surgiu aos seis minutos, quando Cléber Dias da Silva percebeu uma falha na defesa adversária e acionou um chute rasteiro. O árbitro, porém, marcou impedimento, anulando o que poderia ter sido o primeiro gol do Avaí.
Dez minutos depois, José Domingo Moraes Neto, mais conhecido como Netinho, encontrou espaço dentro da área e abriu o placar para a Ferroviária. O Globo esportivo destacou a velocidade da jogada e a frieza na finalização.
O empate veio aos 41 minutos, quando Cléber equalizou, aproveitando um cruzamento de lateral que enganou a defesa rival. O ritmo, entretanto, não diminuiu; ao minuto 49, Fabrício Daniel colocou novamente a Ferroviária na frente, marcando de cabeça após escanteio.
O suspiro da torcida auriverde chegou nos acréscimos. No minuto 90, Eduardo Brock encontrou a rede após assistência de Guilherme, garantindo o empate que deixaria os três pontos divididos.
Análise tática: o que funcionou e o que ainda pesa
O técnico Jair Ventura, à frente do Avaí, optou por um esquema 4‑3‑3 que priorizou a posse de bola nas alas. O jogador Marquinho Gabriel destacou-se ao abrir espaços para os pontas, embora a defesa tenha sofrido nas bolas paradas.
Do lado da Ferroviária, o interino Daniel Azambuja manteve a linha de quatro, reforçando a compactação do meio-campo. A substituição de Maycon por Netinho ainda no primeiro tempo mostrou a confiança na capacidade de criar jogadas individuais.
Statísticas de ataque momentum, coletadas pela plataforma Sofascore, indicam que ambos os lados tiveram picos de pressão simultâneos, o que explica a sequência rápida de gols entre os 40 e 50 minutos.
Reações pós-jogo: entrevistas, críticas e expectativas
Após o apito final, Jair Ventura destacou a necessidade de pontuar nos próximos jogos: “Faltou calma nos momentos críticos, mas a equipe mostrou que pode reagir quando o jogo aperta.” A imprensa local registrou ainda que Ventura elogiou a postura de Brock, que se firmou como autoridade no ataque.
Já Daniel Azambuja concedeu entrevista à TV Ferroviária. “A equipe lutou até o último minuto; precisamos melhorar a transição defensiva, mas o resultado nos dá fôlego para a sequência.” A entrevista, porém, não detalhou ajustes específicos, deixando a torcida curiosa sobre a estratégia para a próxima partida contra o Guarani.
Especialistas da ESPN avaliaram o jogo como “movimentado” e “quase retocável”. O comentarista Caíobá elogiou a atuação de Caioba, apontando que seu posicionamento foi crucial para conter os contra-ataques.
Próximos compromissos e implicações para a disputa
O Avaí tem dois desafios imediatos: na Copa Santa Catarina, enfrenta o Marcílio Dias em Itajaí, no dia 22 de setembro, e, na 28ª rodada da Série B, encara a Chapecoense em Chapecó, em 25 de setembro. A sequência de jogos exige rotação de elenco, sobretudo nos setores de defesa.
Para a Ferroviária, o calendário inclui o clássico contra o São Bento na próxima semana, um confronto que pode ser decisivo para afastar o risco de queda. O técnico interino ainda não definiu se manterá a formação que produziu os dois gols.
O resultado desse sábado mantém o Avaí a três pontos do G‑4, enquanto a Ferroviária continua na zona de estabilidade, mas sem garantir saída confortável da zona de descenso.
Impacto na corrida ao acesso e no cenário nacional
O empate reforça a ideia de que a disputa pelo acesso está longe de se fechar. Clubes como Criciúma e Ponte Preta ainda podem pressionar a partir da 11ª posição, o que exige consistência dos itens que estão próximos ao G‑4.
Ao mesmo tempo, a partida ilustra a competitividade da Série B, onde equipes de diferentes regiões — do norte ao sul — ainda conseguem se enfrentar em jogos equilibrados, atraindo atenção de grandes redes de transmissão e de investidores que veem potencial na ascensão das equipes.
Perguntas Frequentes
Como o empate impacta a classificação do Avaí?
O Avaí soma três pontos, permanecendo na 10ª posição com 37 pontos, a três do G‑4. Se manter o ritmo, ainda pode lutar pelo acesso nas últimas rodadas.
Quais foram os principais momentos de gol na partida?
Netinho abriu aos 10 minutos, Cléber empatou aos 41, Fabrício Daniel voltou a colocar a Ferroviária à frente aos 49 e Brock garantiu o empate nos acréscimos, aos 90 minutos.
O que o técnico Daniel Azambuja destacou na entrevista?
Azambuja elogiou a luta da equipe até o fim, mas alertou para a necessidade de melhorar a transição defensiva e ajustar o esquema tático para os próximos jogos.
Quais são os próximos confrontos do Avaí na temporada?
O Avaí enfrentará o Marcílio Dias na Copa Santa Catarina, em Itajaí, no dia 22/09, e depois jogará contra a Chapecoense na 28ª rodada da Série B, em Chapecó, no dia 25/09.
Qual a importância do Estádio Ressacada para o futebol catarinense?
Com capacidade para cerca de 17.800 torcedores, o Ressacada é palco histórico do Avaí e frequentemente sedia confrontos decisivos da Série B, sendo referência em público e em transmissões nacionais.
Jéssica Farias NUNES
outubro 9, 2025 AT 13:37Ah, o clássico drama da Série B, onde cada ponto é celebrado como se fosse a última revelação da história do futebol brasileiro. O Avaí, nesse balé de indecisões, parece mais interessado em exibir reflexos de vaidade do que em assegurar consistência tática. Já a Ferroviária, com sua estratégia quase aristocrática de “marcar o gol e depois lamentar”, demonstra que a mesmice pode ser um estilo de vida. Não é de se admirar que a imprensa tropece em superlativos vazios, mergulhando no sentimentalismo que alimenta os fóruns de torcedores. Enfim, a partida foi mais um espetáculo de egos que um teste real de meticulosidade esportiva.
Elis Coelho
outubro 18, 2025 AT 13:37O que realmente ocorreu naquele estádio não foi apenas um empate aleatório mas uma manipulação cuidadosamente orquestrada pelas autoridades da federação para preservar a competitividade aparente da Série B. Os lances foram editados nas transmissões ao vivo e o horário dos gols foi alterado para coincidir com picos de audiência. Além disso o árbitro recebeu instruções secretas que garantiram a validade dos gols de Netinho e Brock. Tudo isso demonstra que a narrativa oficial é uma fachada construída para desviar a atenção dos verdadeiros interesses econômicos por trás do campeonato.
Paula Athayde
outubro 27, 2025 AT 13:37É uma vergonha que o nosso futebol sulista ainda precise de ajuda externa para fazer um joguinho decente 🙄.
Ageu Dantas
novembro 5, 2025 AT 13:37Que partida! O coração quase saiu pela boca quando o Brock virou o placar nos acréscimos, mas a defesa do Avaí parecia um castelo de cartas ao vento. O técnico tentou inventar, mas acabou só complicando ainda mais. No fim, o empate foi o esperado, nada que surpreenda. São dois pontos que servem só para lembrar que ainda falta muito trabalho.
Bruno Maia Demasi
novembro 14, 2025 AT 13:37Na arena da existência futebolística, o empate se ergue como metáfora da ambivalência humana, um espelho quebrado que reflete tanto a esperança quanto a desilusão. Enquanto o Avaí tenta transcender sua própria sombra, a Ferroviária dança nas fronteiras do caos, como se o universo conspirasse para equilibrar as forças. Talvez o verdadeiro gol tenha sido o elo invisível que une torcedores em suas lamentações. Assim, celebramos o nada que nos foi oferecido, com um sorriso sardônico estampado no rosto.
Rafaela Gonçalves Correia
novembro 23, 2025 AT 13:37Caros leitores, ao analisarmos o confronto entre Avaí e Ferroviária, percebemos que há muito mais por trás dos números do que aparenta à primeira vista.
Primeiramente, o contexto histórico de ambas as equipes revela uma luta constante por relevância no cenário nacional.
O Avaí, tradicional da região sul, carrega o peso de uma torcida apaixonada que espera, quase obsessivamente, um retorno à elite.
Já a Ferroviária, apesar de sua origem mais humilde, tem demonstrado uma resiliência surpreendente ao se manter firme em meio a adversidades financeiras.
O padrão de jogo da partida, marcado por trocas rápidas de ataque, indica que ambos os técnicos enfatizaram a pressão alta como estratégia principal.
Entretanto, a falta de comunicação entre os laterais acabou expondo vulnerabilidades nas bolas paradas, algo que o observador atento não pode ignorar.
Os gols, distribuídos entre os minutos 10, 41, 49 e 90, mostraram que a capacidade de reação é fundamental, sobretudo nos momentos de alta tensão.
É intrigante notar que, embora o Avaí tenha dominado a posse, não soube transformar esse domínio em oportunidades concretas de gol.
Por outro lado, a Ferroviária aproveitou seus contra‑ataques com eficiência rara, demonstrando que a paciência pode ser recompensada.
Ao observar o desempenho individual, destaca‑se a atuação de Netinho, cujo drible interno no décimo minuto foi digno de aplausos singulares.
Do outro lado, o Brock foi o herói inesperado, lembrando que a fase final de uma partida pode mudar tudo em segundos.
Não podemos ainda deixar de mencionar o papel crucial dos técnicos, cujas decisões táticas, como as substituições na primeira etapa, revelam um entendimento profundo das necessidades do time.
O árbitro, apesar de algumas controvérsias, manteve a partida dentro dos limites do fair play, embora alguns críticos possam alegar leniência excessiva.
Em termos de classificação, o empate mantém o Avaí à porta do G‑4, mas ainda há muito caminho pela frente, exigindo consistência nas próximas rodadas.
Finalmente, para os torcedores, essa partida foi um lembrete de que o futebol, acima de tudo, é uma narrativa de esperança, drama e, inevitavelmente, de surpresas que nos mantêm ligados à tela noite após noite.